terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Diagramas de força e comando

Para que o projeto elétrico fique mais organizado e limpo, de fácial visualização e compreensão, dividimos o projeto elétrico normalmente em duas partes, a do diagrama de força e do diagrama de comando.

Começamos pelo desenho do circuito do diagrama de força. Nele representamos em forma trifilar os cabos de entrada, barramentos de distribuição, a proteção geral e os circuitos de partida de motores e outros equipamentos e componentes elétricos. No caso de partida de motores citamos o disjuntor ou fusíveis, o contator de comutação, relés térmicos e o motor ou a carga. Para cada componente é dado um nome ou tag, para que o mesmo possa ser identificado no diagrama de comando.

Normalmente um diagrama de força não cabe em uma só folha de desenho e por isto seu desenho deve continuar em quantas folhas forem necessárias. No caso de fiações e barramentos que continuam em folhas seguintes, deve haver a indicação da referência cruzada, indicando sua continuação na folha seguinte.



Depois que o diagrama de força é detalhado, desenhamos o diagrama de comando. Iniciamos indicando os circuitos de alimentação, disjuntores e fusíveis de proteção. Normalmente o diagrama de comando é monofásico em tensão abaixo da tensão de força, ou seja, o comando é feito em 220VCA, 127VCA, 24VCA ou em casos especiais, 24VCC ou outra tensão em corrente contínua. Neste caso, todas as bobinas e tensões de acionamento dos equipamentos devem ser iguais a tensão de comando.

Como o circuito de comando é monofásico, representamos a fase na parte superior do desenho e o neutro, na parte inferior. O fio neutro normalmente alimenta o comum de todos os componentes. Por convenção este ponto é chamado de A2.